Quando eu vou chegar lá?
Parece tão longe, tão estranho
Terra do Nunca, eles chamam
Como se tudo não passasse de um engano
Como se eu nunca fosse navegar nesse mar
A minha vida passa diante dos meus olhos
Dizem que eu vivi pouco
Mas pra mim eu to sempre atrasada
É tão difícil chegar lá...
Será que eu vou achar algum lugar?
Será que eu realmente posso tocar o céu?
Eu não quero perder tempo
E não é tão difícil se perder quando não se sabe pra onde ir
Olho pro maquinário surreal que despenca da minha parede
Os meus ossos doem
Me recuso a amadurecer
Os horizontes se aproximam – opostos que me atraem
Meus sonhos embriagados pelo querer
Competem com as minhas forças adormecidas pelo perder
Que já não agüentam a tristeza do não ser
E não querem mais brincar de não poder
Em um mundo que não acredita em sonhos
E não permite aos sonhadores voar
E enquanto travo a luta entre o gancho e a fé
Sinto os primeiros sintomas do cansaço vencerem a luz de um novo amanhecer
Ao som do bater dos sinos
Asas vão perdendo as forças
Entre a escuridão do não crer
E a eterna luz da inocência
Onde o acreditar é a tênue linha que divide os sonhos da realidade.
"Você viu a minha infância por aí?
Estou procurando por aquela
Fantasia em minha juventude
Como histórias fantásticas para contar
Os sonhos em que eu ousaria,
Olhem pra mim, estou voando..."
Childhood - Michael Jackson
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