domingo, 8 de setembro de 2013
De novo
A admiração escorre pelos meus braços, desce pelos meus dedos e cai no chão.
Vai caindo no chão em formato de pingos. Pingos de admiração que derreteram.
Deve estar muito quente por aqui, ou minha raiva derreteu tudo.
A causa não importa, o que importa é que derreteu.
E se já derreteu, talvez nem importe.
Por que importaria?
O futuro escorre pelos meus braços, desce pelos meus dedos e cai no chão.
Um futuro breve, eu posso dizer, mas ainda assim futuro.
Cheio de expectativas e a esperança de que, finalmente, as coisas vão dar certo.
Mas que besteira.
Não vão não. Eu sabia que não iria.
Que besteira.
Um dia eu aprendo a deixar de ser burrinha.
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