terça-feira, 26 de abril de 2011

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E nesse momento, eu tenho saudades de tudo o que eu fui obrigada a abandonar;
De todas as correntes que se romperam... . . . .


Deve existir uma fada dos laços, invisível e traiçoeira, que, assim como a fada dos dentes, me fez acordar com menos uma parte de mim.
Mas infelizmente esse outra parte não vai crescer no lugar desse vazio dolorido e machucado.

"Tudo que vai, volta
Tudo que vai, volta
Tudo que vai, volta" - ela pensa. E repete 7 vezes, só pra garantir.

Não se deve confiar em correntes amarradas ao vento, menina. Não tem nada do outro lado pra te segurar.
Qualquer brisa te leva e você se perde.

Mas essa é a corrente mais resistente, senhor. A que te mantém em cativeiro sem chaves nem cadeados, e, devo dizer, era tudo muito lindo. 

"Que volte, Senhor; que volte."



E quanto a todas as estrelas que se explodiram? Seria uma benção ou uma maldição estarmos tão longe a ponto de ainda sermos aptos a enxergá-las na escuridão do céu noturno?


Talvez eu só precise ir pra longe.                                          
                                                                                                    Muito longe. 


         E viver por uma imagem.


Uma miragem.




"Rastejando de volta para minha cama. Lembro-me de algo que sempre tive dúvida. Dizem que algumas estrelas que vemos não estão lá. Sua luz leva milhões de anos pra nos alcançar, e tudo o que fazemos e olhar para o passado, para momentos mortos quando as estrelas ainda estão brilhando. "Então o que uma estrela faz quando pára de brilhar?" Eu me pergunto, "Talvez morra."
"Oh, não!" uma voz em minha mente diz. "Uma estrela nunca morre. Ela se transforma em um sorriso e volta a música cósmica, a dança da vida.. "Gostei deste pensamento, o último que tive antes de meus olhos fecharem. Com um sorriso, eu volto para a música em mim."

Michael Jackson - Dança da vida extraído do livro Dancing the dream.


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