sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Behind these hazel eyes


Depois de um tempo eu comecei a perceber que não importa o quanto eu tente explicar sobre mim, promover a mim mesma, eu nunca na vida vou deixar de ser a garotinha estereotipada dos acadêmicos. Eu já desisti de tentar vender meus pensamentos, minhas idéias, até porque ninguém nunca vai ligar pra elas, nem Narcisa, até alguém supostamente cult olhar pra essas idéias e dizer que elas prestam, como quando um professor leu um texto meu no ensino médio, ou quando publicaram algo que eu havia escrito no jornalzinho do colégio. Aí sim, nessas horas todos viram suas atenções pra você, mas depois que passa, ninguém nem lembra como você pensar, e suas ideologias uma vez copiadas nos cadernos dos admiradores posers, tornam-se apenas o cúmulo da fase adolescente de possivelmente algum site ou revista teen, já que ninguém mais vai lembrar quem escreveu aquelas idiotices. Enfim, eu quero participar de algum concurso de rádio que sorteie duas semanas em um hotel bem distante daqui, e quem sabe assim alguém possa sentir a minha falta. Ou não.

Eu me sinto vivendo uma vida que não é minha, o problema é que eu não consigo distinguir qual me pertence. Mas definitivamente, a pessoa que escreve, em nada se parece coma intelectual do George e da Narcisa, nem com a fofinha do Sirius, ou com a serelepe dos acadêmicos. Mas o pior de tudo, quando eu me olho no espelho já não sei o que vejo, porque há traços de tosas as características descritas, mas não consigo ver o que há por trás desses olhos. E eu não sei se isso é bom ou ruim.

S.


"
Magoada por dentro, mas você não verá as lágrimas que eu choro
Por detrás destes olhos castanhos"


Behind these hazel eyes - Kelly Clarkson


"Eu tenho olhado pro espelho por tanto tempo
que eu cheguei a acreditar que a minha alma estava do outro lado..."

Breath no more - Evanescence


"E não há nada que eu possa dizer

Por que eu jamais mudarei sua mente
Atrás destes olhos que você esconde"


Behind those eyes - 3 doors down


"Mas meus sonhos não são vazios,

Como minha consciência parece ser
Eu tenho horas, de pura solidão
Meu amor é a vingança
Que nunca está livre.

Ninguém sabe como é
Ser o homem mau
Ser o homem triste
Por trás dos olhos azuis."


Behind blue eyes - Limp Bizkit



2 milagres:

Layane disse...

Talvez ser sensível demais é demodê para os modelos clássicos de discentes acadêmicos, e quando digo sensível é numa dimensão mais ampla, não apenas num setor emocional passional, mas de uma forma de desprendimento da conduta cientifíca. Você não é uma "garotinha serelepe num mundo que não te pertence" e você o quão medíocres eles são, qual deles seria capaz de escrever como você o faz? talvez 0,02% deles...
E se você não é "reconhecida" agora, não se importe pq com certeza será e vc sabe disso, vc tem noção do seu potencial e que ele vai te levar pra longe.Quase Augusto Cury agora mas enfim, as vezes auto ajuda é necessário, e qual o problema de lê auto-ajuda, ser fã de rebelde, Harry Potter, Crepúsculo ou Kelly Ky( eu sei é apelar mas bem vindo a diversidade!)
Pra terminar: Eu entendo vc!! não como vc se entende lógico, mas como vc quer ser entendida!!

Autora inútil disse...

gente, eu vou chorar..