quinta-feira, 22 de maio de 2008

Eu acredito, eu acredito em fadas.


Quando eu vou chegar lá?

Parece tão longe, tão estranho

Terra do Nunca, eles chamam

Como se tudo não passasse de um engano

Como se eu nunca fosse navegar nesse mar

A minha vida passa diante dos meus olhos

Dizem que eu vivi pouco

Mas pra mim eu to sempre atrasada

É tão difícil chegar lá...

Será que eu vou achar algum lugar?

Será que eu realmente posso tocar o céu?

Eu não quero perder tempo

E não é tão difícil se perder quando não se sabe pra onde ir

Olho pro maquinário surreal que despenca da minha parede

Os meus ossos doem

Me recuso a amadurecer

Os horizontes se aproximam – opostos que me atraem

Meus sonhos embriagados pelo querer

Competem com as minhas forças adormecidas pelo perder

Que já não agüentam a tristeza do não ser

E não querem mais brincar de não poder

Em um mundo que não acredita em sonhos

E não permite aos sonhadores voar

E enquanto travo a luta entre o gancho e a fé

Sinto os primeiros sintomas do cansaço vencerem a luz de um novo amanhecer

Ao som do bater dos sinos

Asas vão perdendo as forças

Entre a escuridão do não crer

E a eterna luz da inocência

Onde o acreditar é a tênue linha que divide os sonhos da realidade.


"Você viu a minha infância por aí?
Estou procurando por aquela
Fantasia em minha juventude
Como histórias fantásticas para contar
Os sonhos em que eu ousaria,
Olhem pra mim, estou voando..."

Childhood - Michael Jackson

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